• Aula 11 : Paris

     

    Paris é a capital e a mais populosa cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Ilha de França. A cidade se situa em um dos meandros do Sena, no centro da bacia parisiense, entre os confluentes do Marne e do Sena rio acima, e do Oise e do Sena rio abaixo. Como a antiga capital de um império estendido pelos cinco continentes, é, hoje, a capital do mundo francófono.

     

    A posição de Paris numa encruzilhada entre os itinerários comerciais terrestres e fluviais no coração de uma rica região agrícola a tornou uma das principais cidades da França ao longo do século X, beneficiada com palácios reais, ricas abadias e uma catedral. Ao longo do século XII, Paris se tornou um dos primeiros focos europeus do ensino e da arte. Ao fixarem-se os Reis de França e, pois, também a corte (o que incluía grande parte da alta nobreza francesa), na cidade, sua importância económica e política não cessou de crescer. Assim, no início do século XIV, Paris era a mais importante cidade de todo o mundo ocidental. No século XVII, era a capital da maior potência política europeia; no século XVIII, era o centro cultural da Europa e, no século XIX, era a capital da arte e do lazer, a Meca da Belle Époque. Sua arquitetura, seus parques, suas avenidas e seus museus fazem-na, pelo ano de 2004, a cidade mais visitada do mundo francófono, com cerca de 25 milhões de turistas, aproximadamente 500 000 a mais do que em 2003, segundo a Secretaria de Turismo e de Congressos de Paris.  As margens parisienses do Sena foram inscritas, em 1991, na lista do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

    Paris é a capital económica e comercial da França, onde os negócios da Bolsa e das finanças se concentram. A densidade da sua rede ferroviária, rodoviária e da sua estrutura aeroportuária — um hub da rede aérea francesa e europeia — fazem-na um ponto de convergência para os transportes internacionais. Essa situação resultou duma longa evolução, em particular das concepções centralizadoras das monarquias e das repúblicas, que dão um papel considerável à capital do país e, nela, tendem a concentrar, ao extremo, todas as instituições. Desde os anos 1960, os governos sucessivos têm desenvolvido políticas de desconcentração e de descentralização a fim de reequilibrar o país.

    Abrigando numerosos monumentos, por seu considerável papel político e econômico, Paris é também uma cidade importante na história do mundo. Símbolo da cultura francesa, a cidade atrai quase 30 milhões de visitantes por ano, ocupando, também, um lugar preponderante no mundo da moda e do luxo. Em 2007, a população intramuros (dentro do limite dos antigos muros) de Paris era de 2 193 031 habitantes pelo recenseamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos. Porém, ao longo do século XX, a área metropolitana de Paris, se desenvolveu largamente fora dos limites da comuna original. A Grande Paris é, com seus 11 836 970 habitantes, uma das maiores aglomerações urbanas da Europa e da União Europeia. Com um PIB de 813.364 milhões de dólares a Região Parisiense é um ator econômico europeu de primeira grandeza, sendo a primeira região econômica europeia.

     

    Paris deve seu nome aos Parísios (les Parisii), um povo gaulês que habitava a região antes da chegada dos romanos. Após conquistá-los, os romanos rebatizaram seu assentamento como Lutécia Parisioro (em latim: Lutetia Parisiorum). Ao longo do século IX, essa denominação, aos poucos, deu lugar ao nome atual. Os Parísios também emprestaram seu nome a algumas outras vilas da região, tais como Villeparisis, Cormeilles-en-Parisis, e Fontenay-en-Parisis.

     

    Aula 11 Paris

     

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    As Catacumbas de Paris

     

    As Catacumbas de Paris constituem-se em um ossuário subterrâneo localizado na cidade de Paris, França. As catacumbas foram organizadas em alguns setores do complexo sistema de túneis e cavernas existentes no subsolo de Paris, resultantes de séculos de exploração de pedreiras , desde o período de ocupação romana na cidade. Este sistema de túneis é oficialmente designado "Les Carrières de Paris" (As pedreiras de Paris ou Subterrâneos de Paris) e, embora o ossuário ocupe apenas uma parte dos túneis, todo o sistema é comumente conhecido como "As Catacumbas de Paris" e chega a 400 km de extensão.

    A organização do Ossuário iniciou-se em 1785.

    Desde o início do século XIX as Catacumbas de Paris estão abertas ao Público e constituíram-se em atração turística importante da cidade desde a organização das visitas em 1867.

     

    História

     

    Na metade do século XVIII, a maior parte das igrejas de Paris possuía seu cemitério. Entretanto, o crescimento da cidade acumulou gerações e mais gerações de despojos funerários para os quais os cemitérios não ofereciam mais espaço.

    Em 1780, o cemitério "des Saints-Innocents", o mais importante da cidade, foi fechado, por demanda da população. A lotação do cemitério era tal que a população vizinha estava adoecendo devido à contaminação provocada pelo excesso de matéria orgânica em decomposição.

    No dia 9 de novembro de 1785, o Conselho de Estado francês decidiu pela necessidade de reformular o sistema de cemitérios de Paris e pela imediata tomada de providências. Novos cemitérios foram construídos na periferia da cidade, mas restava a preocupação do que fazer com os cemitérios superlotados já existentes.

    A ideia de usar os túneis abandonados das pedreiras parisienses é creditada ao chefe de Polícia, General Alexandre Lenoir, e levada à cabo por ordem de seu sucessor o Sr. Thiroux de Crosne.

    A escolha do local apropriado e execução da tarefa ficou a cargo do " Service des carrières" cuja tradução poderia ser "Serviço das Pedreiras", na realidade, um órgão governamental criado em 4 de abril de 1777 para zelar pela segurança e consolidação do subsolo parisiense, tão cheio de túneis e cavernas com constantes riscos de desabamentos.

    Sob orientação de Charles Axel Guillaumont, Inspetor Geral dos túneis de Paris, as primeiras ossadas transferidas saíram do cemitério Saint-Nicolas-des-Champs após as catacumbas terem sido abençoadas, em 4 de abril de 1786.

    Inicialmente, as ossadas foram jogadas de qualquer modo nas catacumbas.

    Somente na época do Império francês (a partir de 1810), que, sob orientação de Héricart de Thury (1776-1854) as ossadas foram dispostas nos corredores das Catacumbas com certa criatividade artística. Osso longos, como Fêmur, Tíbia, foram colocados à frente, formando verdadeiras paredes de ossos, adornadas com os crânios em desenhos geométricos. Por trás destas paredes de ossos, foram depositados os ossos menores e mais irregulares.

    Durante a Segunda Guerra Mundial , membros da Resistência Francesa utilizaram assiduamente os túneis de Paris. Os alemães também serviram-se dos túneis, chegando a construir bunkers e casamatas nas suas galerias.

    Na segunda metade do século XX, como sempre, os subterrâneos de Paris foram usados por grupos das mais diversas ideologias. Grupos de ativistas políticos, religiosos, artistas, aventureiros, usuários de drogas, e vários outros serviram-se dos subterrâneos para seus propósitos, o que ocorre ainda hoje.

    Os subterrâneos de Paris também foram utilizados para passagens de cabos telefônicos, de TV por assinatura e acesso à Internet. Entretanto, devido a inúmeros casos de vandalismo e dificuldades de acesso, tais cabos foram transferidos para tubulação específica mais superficial e protegida.

    A parte dos subterrâneos ocupada pelo ossuário continua reservada e é aquela à qual os turistas têm acesso com total segurança.

    Com a especulação imobiliária e necessidade de reforço do subsolo para segurança das edificações, uma média de 5 Km da rede de túneis existente tem sido bloqueada anualmente por estruturas de cimento.

     

    Curiosidades

    Calcula-se que as Catacumbas de Paris contenham os despojos de 5 a 6 milhões de pessoas.

    Os únicos corpos que foram sepultados diretamente nas Catacumbas foram dos mortos nos combates da Revolução Francesa de 28 e 29 de agosto de 1788, na praça do Hôtel de Ville de Paris, de 28 de abril de 1789, na "Manufacture de Réveillon" e de 10 de agosto de 1792, nas Tulherias.

    No romance "O Pêndulo de Foucault" , de Umberto Eco, as Catacumbas de Paris são a localização de um pergaminho dos Cavaleiros templários.

    As paredes de todo o sistema de túneis de Paris são cobertas de inscrições e Grafitis que datam desde o século XVIII.

    Em 1871, membros da Comuna de Paris mataram um grupo de monarquistas em uma das câmaras das Catacumbas.

    Victor Hugo usou seus conhecimentos sobre os subterrâneos de Paris ao escrever "Os Miseráveis".

    Há grupos de aventureiros que se dedicam a explorar os subterrâneos de Paris além do ossuário. Geralmente o fazem aos finais de semana, como espeleologistas. São chamados de "Kataphiles". O livro "O labirinto de ossos" de Rick Riordan, da coleção "The 39 clues" fala sobre As Catacumbas de Paris.

     

     

    Les Champignons farcis

    receita por um aperitivo bem gostoso

     

     

     
    La soupe à l´oignon (A sopa de cebola )

     

    A sopa de cebola gratinada é uma especialidade tradicional da culinária de França. Consiste em fritar em manteiga rodelas muito finas de cebola até ficarem castanhas e reduzirem o volume; em seguida, junta-se água ou caldo, ou começa por se juntar farinha de trigo e cozinhar junto com a cebola para fazer uma base cremosa. Quando a sopa está pronta, cobre-se com fatias de pão torrado e queijo Gruyère ralado e deixa-se apurar, ou coloca-se no forno para fazer uma crosta

     

     

     

     

    La langue de boeuf sauce piquante  (lingua de boi ao molho picante)

    langue de boeuf (lingua de boi), 10 cl de vinaigre blanc, 1 ignon e 4 clous de girofle, 1 carotte et 1 poireau,  thym, laurier, poivre = 3h de cuisson.

    sauce piquante : 4 échalotes, vinaigre de vin blanc, câpres, cornichons, sauce tomate, thym, laurier, piment d´espeletette

     

     

    Le fondant au chocolant ("petit gâteau")

     

     

     

     

     


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